sábado, 14 de abril de 2018

Resumo do vídeo: Uma verdade inconveniente - Al Gore


É inquietante saber que nosso planeta está passando por tamanho descaso, e mais ainda é saber que os causadores desses efeitos somos nós, com nossas ações antrópicas, destruindo um bem comum e tão precioso que são os recursos naturais.
A partir de uma fotografia da terra tirada em 1968 durante a missão Apolo Al Gore faz relatos surpreendentes à respeito de mudanças ocorridas no nosso planeta e que por ventura possam ocorrer futuramente, dando ênfase a vulnerabilidade da camada atmosférica que é submetida a radiação solar, sendo que a maior parte é absorvida e aquece a terra e a outra se radia e volta a atmosfera em forma de radiação infravermelha,  outra parte é aprisionada e fica retida dentro da atmosfera o que mantém a temperatura da terra dentro dos limites, o problema que nos deixa alarmados é que esta fina camada da atmosfera está ficando cada vez mais espessa devido a toda a poluição que está sendo acumulada, fazendo com que seja  retido mais calor e consequentemente provocando o aquecimento global. Desde aluno Al Gore passou a se interessar pelo assunto, instigado por um professor chamado Roger Revelle que foi a primeira pessoa a se propor em medir o dióxido de carbono CO2 na atmosfera terrestre e a partir de 1957 juntamente com Charles David Keeling começaram a lançar balões meteorológicos no pacífico central, a escolha do local foi pelo fato de ser desabitado. Tendo observado a partir de dados coletados a relação das mudanças de acordo com o aumento dos níveis de dióxido, e se observarmos as massas terrestres do planeta existem menos vegetação ao sul do equador e a maior parte fica ao norte do equador, quando o hemisfério norte está inclinado para o sol na primavera e verão as folhas surgem e respiram o dióxido e a quantidade na atmosfera desce, quando o hemisfério norte está no sentido inverso do sol, ou seja no outono e inverno as folhas caem e exalam dióxido de carbono e a quantidade volta a subir na atmosfera como se a terra inspirasse e expirasse uma vez por ano. O mesmo faz várias analogias com diferentes paisagens e suas variações no decorrer de anos e as correlações com o aumentos das emissões de CO2 e os danos que tais mudanças tem provocados, no Himalaia há um problema em particular, pois 40% das pessoas do mundo obtém água para seu consumo dos rios e sistemas de nascentes, nos próximos 50 anos estes 40% de pessoas vão enfrentar um problema sério de escassez devido ao degelo, mas ele nos relata que até mesmo o dióxido de carbono tem sua história para nos contar Lonnie Thompson faz perfurações no gelo e traz amostras sendo posteriormente estudadas, pois quando a neve caí captura pequenas bolhas da atmosfera sendo possível analisar a quantidade de CO2 a cada ano medindo os diferentes isótopos de oxigênio conseguindo um termômetro muito preciso que diz a temperatura que estava no ano em que a neve caiu o que complementou ainda mais a tese de quanto maior a quantidade de dióxido maior é a temperatura, porque a captura de calor é maior no seu interior. A partir daí foi-se constatado que os 10 anos mais quentes da história foram nos últimos 14 anos sendo que 2005 foi o mais quente até então e que essas mudanças não foram fatos isolados, tendo em vista que em  várias partes do mundo ocorreram vários tipos de cataclismos. Sendo notável e a relação com as bruscas mudanças de temperatura, acontecendo chuvas de 940 mm em 24h em quanto a seca assolavam províncias vizinhas.
No polo norte foi feito um estudo abrangente desde 1957 das calotas de gelo que nos revela dados alarmantes principalmente a partir de 1970 onde a cada ano vem diminuindo em extensão e espessura, diminuindo 40% em 40 anos. Estudos revelam ainda que em 50 ou 70 anos tais calotas desapareceram completamente, sabendo que as mesmas servem para refletir os raios solares em torno de 90 % como se fosse um espelho, além de ser o habitat de vários animais. Mas quando atinge o mar aberto 90% destes raios são absorvido, acelerando ainda mais o processo de degelo, atualmente estudos apontam que os ursos polares estão nadando em torno de 100 Km  para conseguirem encontrar local  com gelo, acontecendo caso de afogamentos fato que nunca antes tinha sido evidenciado, além  de afetar drasticamente o clima de todo o planeta, sendo dado destaque para a possível nova idade do gelo que pode acontecer em 10 anos por conta de várias mudanças, sendo que a ultima aconteceu na Europa por volta de 900 a 1000 anos atrás. Na Antarctida o problema também é grave o degelo acontece formando imensos lagos e suas bordas podem chegar até 200m de altura e caso continue  a derreter tanto a Groelândia  e a antarctida da maneira em que ocorrendo haverá inúmeras catástrofes em vários países, causando desastres nunca antes vistos, deixando milhões de pessoas desabrigadas em todo o mundo. Estas mudanças afetam todo o ecossistema e seus nichos ecológicos, doenças que outrora eram tidas como extintas ou controladas, retornaram com mecanismos mais agressivos e veem causando inúmeros danos de saúde em todo o mundo.
       Tendo em vista que 30% do CO2 liberado na atmosfera provém dos incêndios florestais além da utilização de combustíveis fósseis de forma indiscriminada e irresponsável aumenta a poluição e agrava ainda muito mais a situação. Isso está acontecendo graças a 3 fatores agravantes: o aumento populacional, a questão política e os avanços tecnológicos. O crescente aumento da população principalmente nos países pobres vem alavancando a produção e consumo de alimentos e água além de acelerar a destruição dos recursos naturais Por.
A questão política está intrinsicamente ligada a falta de interesse pela preservação, afim de  manter um padrão econômico e de consumo, que a cada dia que passa se enfada e levará a ruína. Questão dos avanços tecnológicos trouxeram tremendos benefícios, mas velhos hábitos com velhas tecnologias trazem consequências previstas, já tecnologias novas trazem consequências nunca vistas, por isso deve haver um aumento de nossa responsabilidade também, para poder lhe dá melhor e de forma benéfica com o advento dessas tecnologias.
      Seguindo um mapa que mostra a relação de contribuição para o aquecimento global mostra que USA corresponde com 30,3% mais do que América do sul, África, Oriente médio, Ásia juntos, o que nos leva também a crê que número de emissão por pessoas é muito maior, sabendo que no mundo existem locais muito mais populosos onde a poluição é desprezível se comparada com a USA, mais isso se dá devido ao modelo de produção norte americana onde o exorbitante é tido como normal e o consumismo é de forma vil e inerente ligadas a eles.
Mas há uma longínqua esperança, basta mudarmos primeiro a nós mesmos e em seguida o nosso redor, aí sim podemos adiar ou quem sabe reverter este quadro alarmante.

Por Charle Costa

Resenha Crítica do vídeo Charles Darwin e a árvore da vida


O apresentador David Attenborough nasceu na cidade de Leicester, estudou geologia na universidade de Cambridge em 1947.           
O vídeo mostra os caminhos que Charlie Darwin traçou para chegar a tais descobertas, tudo começa em 1931, aos 22 anos Darwin embarca em um navio britânico e parte em exploração ao redor do mundo, ao chegar às Ilhas de galápagos, Darwin pode observar as diferenças existentes entre os cascos das tartarugas daquela região e o das tartarugas de outros lugares e entre os bicos dos tentilhões que se alimentavam de forma diferenciada, gerando características únicas a cada um. Essas descobertas provocam uma serie de indagações ao longo de sua volta. Logo após sua chegada, Darwin envia as amostras coletadas para especialistas fazerem sua catalogação dentre eles para o zoólogo Richard Owen, fundador do primeiro museu em Londres.
Chegando a sua casa Darwin fez profundas reflexões e anotações do que tinha presenciado em sua viagem, dentre elas, que talvez as espécies não fossem fixas, como um animal poderia se transformar em outro, chegando à ideia que existia um processo de seleção natural e que todas as espécies poderiam originar de uma única espécie ancestral. No entanto eram necessárias mais provas que validassem sua teoria, até então não revelada. Darwin manteve trocas de correspondências com especialistas na área das ciências naturais.
Em junho de 1844 Darwin termina o esboço de sua obra, porém não faz sua publicação adiando por mais 14 anos, onde trabalhou fixando informações a respeito da sua teoria, porém, em junho de 1858 ele recebe um envelope do naturalista Alfred Russell contendo a mesma ideia, evolução por seleção natural. Após passar por avaliações mostrou-se que a obra de Darwin possuía mais riqueza em detalhes do que a de Alfred, levando-o a publicar sua obra em novembro de 1859, e sendo reeditado enumeras vezes, vindo a gerar grande polêmica, devido suas ideias irem de encontro às estabelecidas pela igreja, em relação à origem da vida.
 Ao observar as rochas de uma determinada região poderia estipular a quantidade de anos de um fóssil ali presente e foi o que fez ao achar um representante do elo de dois grupos, aves e repteis, a partir daí pode-se fazer a ligação do ancestral comum que faltava da teoria de Darwin. Porém, a seleção natural requer que as características de um animal seja passada para geração seguinte. Gregor Mendel mostrou como ocorre esse processo, mas podendo também pular uma geração, através da lei da hereditariedade. Com a descoberta do DNA pode-se evidenciar que um animal está relacionado com outro.
A partir dos fosseis observou-se que a vida não haveria começado de forma tão complexa, mas sim de pequenos microrganismos e que se originaram no mar.
Os estudos de Darwin revolucionaram sua época e os dias atuais, mostrando que as espécies estão estreitamente ligadas uma as outras, no entanto, seus estudos serviram como ponto de partida para as mais variadas áreas do conhecimento cientifico e sua importância na quebra de paradigmas pré-estabelecidos até então. A forma ao qual o vídeo foi descrito, aborda com clareza e riqueza em detalhes as teorias de Darwin, proporcionado um bom entendimento e despertando a curiosidade de se aprofundar em sua obra.


Por Charle Costa

segunda-feira, 2 de abril de 2018



Dissertação do texto A lingüística e Língua de Sinais Brasileira





A lingüística é o estudo cientifico das línguas naturais e humanas. Sem o desenvolvimento da lingüística não seria possível a integração da vida em sociedade, pois seria impossível acontecer comunicação.
As línguas naturais podem ser entendidas como arbitrarias e/ou como algo que nasce com o homem. Esses são pensamentos filosóficos de Platão e Aristóteles. Este último era naturalista quanto às palavras, pois consideravam que as coisas eram infinitas e as palavras eram finitamente determinadas pelos seres humanos. Característica da lingüística estruturalista (Saussure, 1916). Ciência que trata a língua como a essência da linguagem.
Já Platão era naturalista quanto às palavras, assumindo que a linguagem nasce com o homem. Característica da lingüística gerativa (Chomsky, 1957). Estudos dos princípios que regem a linguagem.
Ambos os filósofos com suas idéias foram responsáveis pelo desenvolvimento de conceito que contribuíram para o aprofundamento de estudos da lingüística estruturalista e gerativa.
A lingüística pode ser definida como o estudo científico da língua natural humana, porém vários autores deram suas contribuições com definições relacionadas a tal questão.
Saussure (1995, p. 17) coloca que “língua não se confunde com linguagem: é somente uma parte determinada, essencial dela, indutivamente. É ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagens e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos”. Bloch e Trager (1942, p. 5) afirmam que “uma língua é um sistema de símbolos vocais arbitrários por meio do qual um grupo social co-opera”. Para Hall (1968, p. 158) a língua(gem) é “a instituição pela qual os humanos se comunicam e interagem uns com os outros por meio de símbolos arbitrários orais-auditivos habitualmente utilizados”. Bloch e Trager (1942) e Hall (1968) aplicam a definição de língua somente às línguas orais-auditivas. Robins (1979ª, p. 9-14) ressalta que as línguas são “sistemas se símbolos (...) quase totalmente baseados em convenções puras ou arbitrárias”, enfatizando, contudo sua flexibilidade adaptabilidade. Chomsky (1986), o conceito de língua pode ser analisado considerando-se duas perspectivas: a língua externa e a língua interna. 
Diante dos conceitos que formam a estrutura da lingüística, percebe-se que a língua brasileira de sinais é uma língua natural, pois, uma língua natural é uma realização especifica da faculdade de linguagem que se dicotomiza num sistema abstrato de regras finitas, as quais permitem a produção de um número ilimitado de frases, vindo a gerar a comunicação entre os seus usuários.
As línguas de sinais são consideradas línguas naturais e, conseqüentemente, compartilham uma série de característica que lhes atribui caráter especifico e as distingue dos demais sistemas de comunicação, portanto, um sistema lingüístico legitimo e não um problema do surdo ou como uma patologia da linguagem.
Portanto, podemos analisar variadas concepções, que mostram conceitos abstratos sobre as línguas de sinais são eles:
A língua de sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos. No entanto, podemos ver que as línguas de sinais expressam variados conceitos abstratos.
Haveria uma falha na organização gramática da língua de sinais, que seria derivada das línguas de sinais, sendo um pidgin sem estrutura própria, subordinado e inferior às línguas orais. As línguas de sinais são independentes das línguas faladas nos países que são produzidas.
A língua de sinais seria um sistema de comunicação superficial, com conteúdos restritos, sendo estética, expressiva e lingüisticamente inferior ao sistema de comunicação oral. Não há limites práticos para a ordem, tipo ou qualidade de uma conversação em sinais, exceto aqueles impostos pela memória, experiência conhecimento do mundo e inteligência. Em relação a isso as línguas de sinais não são diferentes das línguas orais.
  As línguas de sinais derivam da comunicação gestual espontânea dos ouvintes.
As línguas de sinais, por serem organizadas especialmente, estariam representadas no hemisfério direito do cérebro, uma vez que esse hemisfério é responsável pelo processamento de informação espacial, enquanto que o esquerdo, pela linguagem. Essas são as concepções inadequadas em relação a esta modalidade de língua. Todos esses conceitos abstratos mostram os critérios de uma língua genuína e complexa que a língua de sinais.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua Brasileira de Sinais: Estudos Lingüísticos. Porto Alegre. Artmed 2004.


Por Charle Costa