sábado, 14 de abril de 2018

Resumo do vídeo: Uma verdade inconveniente - Al Gore


É inquietante saber que nosso planeta está passando por tamanho descaso, e mais ainda é saber que os causadores desses efeitos somos nós, com nossas ações antrópicas, destruindo um bem comum e tão precioso que são os recursos naturais.
A partir de uma fotografia da terra tirada em 1968 durante a missão Apolo Al Gore faz relatos surpreendentes à respeito de mudanças ocorridas no nosso planeta e que por ventura possam ocorrer futuramente, dando ênfase a vulnerabilidade da camada atmosférica que é submetida a radiação solar, sendo que a maior parte é absorvida e aquece a terra e a outra se radia e volta a atmosfera em forma de radiação infravermelha,  outra parte é aprisionada e fica retida dentro da atmosfera o que mantém a temperatura da terra dentro dos limites, o problema que nos deixa alarmados é que esta fina camada da atmosfera está ficando cada vez mais espessa devido a toda a poluição que está sendo acumulada, fazendo com que seja  retido mais calor e consequentemente provocando o aquecimento global. Desde aluno Al Gore passou a se interessar pelo assunto, instigado por um professor chamado Roger Revelle que foi a primeira pessoa a se propor em medir o dióxido de carbono CO2 na atmosfera terrestre e a partir de 1957 juntamente com Charles David Keeling começaram a lançar balões meteorológicos no pacífico central, a escolha do local foi pelo fato de ser desabitado. Tendo observado a partir de dados coletados a relação das mudanças de acordo com o aumento dos níveis de dióxido, e se observarmos as massas terrestres do planeta existem menos vegetação ao sul do equador e a maior parte fica ao norte do equador, quando o hemisfério norte está inclinado para o sol na primavera e verão as folhas surgem e respiram o dióxido e a quantidade na atmosfera desce, quando o hemisfério norte está no sentido inverso do sol, ou seja no outono e inverno as folhas caem e exalam dióxido de carbono e a quantidade volta a subir na atmosfera como se a terra inspirasse e expirasse uma vez por ano. O mesmo faz várias analogias com diferentes paisagens e suas variações no decorrer de anos e as correlações com o aumentos das emissões de CO2 e os danos que tais mudanças tem provocados, no Himalaia há um problema em particular, pois 40% das pessoas do mundo obtém água para seu consumo dos rios e sistemas de nascentes, nos próximos 50 anos estes 40% de pessoas vão enfrentar um problema sério de escassez devido ao degelo, mas ele nos relata que até mesmo o dióxido de carbono tem sua história para nos contar Lonnie Thompson faz perfurações no gelo e traz amostras sendo posteriormente estudadas, pois quando a neve caí captura pequenas bolhas da atmosfera sendo possível analisar a quantidade de CO2 a cada ano medindo os diferentes isótopos de oxigênio conseguindo um termômetro muito preciso que diz a temperatura que estava no ano em que a neve caiu o que complementou ainda mais a tese de quanto maior a quantidade de dióxido maior é a temperatura, porque a captura de calor é maior no seu interior. A partir daí foi-se constatado que os 10 anos mais quentes da história foram nos últimos 14 anos sendo que 2005 foi o mais quente até então e que essas mudanças não foram fatos isolados, tendo em vista que em  várias partes do mundo ocorreram vários tipos de cataclismos. Sendo notável e a relação com as bruscas mudanças de temperatura, acontecendo chuvas de 940 mm em 24h em quanto a seca assolavam províncias vizinhas.
No polo norte foi feito um estudo abrangente desde 1957 das calotas de gelo que nos revela dados alarmantes principalmente a partir de 1970 onde a cada ano vem diminuindo em extensão e espessura, diminuindo 40% em 40 anos. Estudos revelam ainda que em 50 ou 70 anos tais calotas desapareceram completamente, sabendo que as mesmas servem para refletir os raios solares em torno de 90 % como se fosse um espelho, além de ser o habitat de vários animais. Mas quando atinge o mar aberto 90% destes raios são absorvido, acelerando ainda mais o processo de degelo, atualmente estudos apontam que os ursos polares estão nadando em torno de 100 Km  para conseguirem encontrar local  com gelo, acontecendo caso de afogamentos fato que nunca antes tinha sido evidenciado, além  de afetar drasticamente o clima de todo o planeta, sendo dado destaque para a possível nova idade do gelo que pode acontecer em 10 anos por conta de várias mudanças, sendo que a ultima aconteceu na Europa por volta de 900 a 1000 anos atrás. Na Antarctida o problema também é grave o degelo acontece formando imensos lagos e suas bordas podem chegar até 200m de altura e caso continue  a derreter tanto a Groelândia  e a antarctida da maneira em que ocorrendo haverá inúmeras catástrofes em vários países, causando desastres nunca antes vistos, deixando milhões de pessoas desabrigadas em todo o mundo. Estas mudanças afetam todo o ecossistema e seus nichos ecológicos, doenças que outrora eram tidas como extintas ou controladas, retornaram com mecanismos mais agressivos e veem causando inúmeros danos de saúde em todo o mundo.
       Tendo em vista que 30% do CO2 liberado na atmosfera provém dos incêndios florestais além da utilização de combustíveis fósseis de forma indiscriminada e irresponsável aumenta a poluição e agrava ainda muito mais a situação. Isso está acontecendo graças a 3 fatores agravantes: o aumento populacional, a questão política e os avanços tecnológicos. O crescente aumento da população principalmente nos países pobres vem alavancando a produção e consumo de alimentos e água além de acelerar a destruição dos recursos naturais Por.
A questão política está intrinsicamente ligada a falta de interesse pela preservação, afim de  manter um padrão econômico e de consumo, que a cada dia que passa se enfada e levará a ruína. Questão dos avanços tecnológicos trouxeram tremendos benefícios, mas velhos hábitos com velhas tecnologias trazem consequências previstas, já tecnologias novas trazem consequências nunca vistas, por isso deve haver um aumento de nossa responsabilidade também, para poder lhe dá melhor e de forma benéfica com o advento dessas tecnologias.
      Seguindo um mapa que mostra a relação de contribuição para o aquecimento global mostra que USA corresponde com 30,3% mais do que América do sul, África, Oriente médio, Ásia juntos, o que nos leva também a crê que número de emissão por pessoas é muito maior, sabendo que no mundo existem locais muito mais populosos onde a poluição é desprezível se comparada com a USA, mais isso se dá devido ao modelo de produção norte americana onde o exorbitante é tido como normal e o consumismo é de forma vil e inerente ligadas a eles.
Mas há uma longínqua esperança, basta mudarmos primeiro a nós mesmos e em seguida o nosso redor, aí sim podemos adiar ou quem sabe reverter este quadro alarmante.

Por Charle Costa

Resenha Crítica do vídeo Charles Darwin e a árvore da vida


O apresentador David Attenborough nasceu na cidade de Leicester, estudou geologia na universidade de Cambridge em 1947.           
O vídeo mostra os caminhos que Charlie Darwin traçou para chegar a tais descobertas, tudo começa em 1931, aos 22 anos Darwin embarca em um navio britânico e parte em exploração ao redor do mundo, ao chegar às Ilhas de galápagos, Darwin pode observar as diferenças existentes entre os cascos das tartarugas daquela região e o das tartarugas de outros lugares e entre os bicos dos tentilhões que se alimentavam de forma diferenciada, gerando características únicas a cada um. Essas descobertas provocam uma serie de indagações ao longo de sua volta. Logo após sua chegada, Darwin envia as amostras coletadas para especialistas fazerem sua catalogação dentre eles para o zoólogo Richard Owen, fundador do primeiro museu em Londres.
Chegando a sua casa Darwin fez profundas reflexões e anotações do que tinha presenciado em sua viagem, dentre elas, que talvez as espécies não fossem fixas, como um animal poderia se transformar em outro, chegando à ideia que existia um processo de seleção natural e que todas as espécies poderiam originar de uma única espécie ancestral. No entanto eram necessárias mais provas que validassem sua teoria, até então não revelada. Darwin manteve trocas de correspondências com especialistas na área das ciências naturais.
Em junho de 1844 Darwin termina o esboço de sua obra, porém não faz sua publicação adiando por mais 14 anos, onde trabalhou fixando informações a respeito da sua teoria, porém, em junho de 1858 ele recebe um envelope do naturalista Alfred Russell contendo a mesma ideia, evolução por seleção natural. Após passar por avaliações mostrou-se que a obra de Darwin possuía mais riqueza em detalhes do que a de Alfred, levando-o a publicar sua obra em novembro de 1859, e sendo reeditado enumeras vezes, vindo a gerar grande polêmica, devido suas ideias irem de encontro às estabelecidas pela igreja, em relação à origem da vida.
 Ao observar as rochas de uma determinada região poderia estipular a quantidade de anos de um fóssil ali presente e foi o que fez ao achar um representante do elo de dois grupos, aves e repteis, a partir daí pode-se fazer a ligação do ancestral comum que faltava da teoria de Darwin. Porém, a seleção natural requer que as características de um animal seja passada para geração seguinte. Gregor Mendel mostrou como ocorre esse processo, mas podendo também pular uma geração, através da lei da hereditariedade. Com a descoberta do DNA pode-se evidenciar que um animal está relacionado com outro.
A partir dos fosseis observou-se que a vida não haveria começado de forma tão complexa, mas sim de pequenos microrganismos e que se originaram no mar.
Os estudos de Darwin revolucionaram sua época e os dias atuais, mostrando que as espécies estão estreitamente ligadas uma as outras, no entanto, seus estudos serviram como ponto de partida para as mais variadas áreas do conhecimento cientifico e sua importância na quebra de paradigmas pré-estabelecidos até então. A forma ao qual o vídeo foi descrito, aborda com clareza e riqueza em detalhes as teorias de Darwin, proporcionado um bom entendimento e despertando a curiosidade de se aprofundar em sua obra.


Por Charle Costa

segunda-feira, 2 de abril de 2018



Dissertação do texto A lingüística e Língua de Sinais Brasileira





A lingüística é o estudo cientifico das línguas naturais e humanas. Sem o desenvolvimento da lingüística não seria possível a integração da vida em sociedade, pois seria impossível acontecer comunicação.
As línguas naturais podem ser entendidas como arbitrarias e/ou como algo que nasce com o homem. Esses são pensamentos filosóficos de Platão e Aristóteles. Este último era naturalista quanto às palavras, pois consideravam que as coisas eram infinitas e as palavras eram finitamente determinadas pelos seres humanos. Característica da lingüística estruturalista (Saussure, 1916). Ciência que trata a língua como a essência da linguagem.
Já Platão era naturalista quanto às palavras, assumindo que a linguagem nasce com o homem. Característica da lingüística gerativa (Chomsky, 1957). Estudos dos princípios que regem a linguagem.
Ambos os filósofos com suas idéias foram responsáveis pelo desenvolvimento de conceito que contribuíram para o aprofundamento de estudos da lingüística estruturalista e gerativa.
A lingüística pode ser definida como o estudo científico da língua natural humana, porém vários autores deram suas contribuições com definições relacionadas a tal questão.
Saussure (1995, p. 17) coloca que “língua não se confunde com linguagem: é somente uma parte determinada, essencial dela, indutivamente. É ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagens e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos”. Bloch e Trager (1942, p. 5) afirmam que “uma língua é um sistema de símbolos vocais arbitrários por meio do qual um grupo social co-opera”. Para Hall (1968, p. 158) a língua(gem) é “a instituição pela qual os humanos se comunicam e interagem uns com os outros por meio de símbolos arbitrários orais-auditivos habitualmente utilizados”. Bloch e Trager (1942) e Hall (1968) aplicam a definição de língua somente às línguas orais-auditivas. Robins (1979ª, p. 9-14) ressalta que as línguas são “sistemas se símbolos (...) quase totalmente baseados em convenções puras ou arbitrárias”, enfatizando, contudo sua flexibilidade adaptabilidade. Chomsky (1986), o conceito de língua pode ser analisado considerando-se duas perspectivas: a língua externa e a língua interna. 
Diante dos conceitos que formam a estrutura da lingüística, percebe-se que a língua brasileira de sinais é uma língua natural, pois, uma língua natural é uma realização especifica da faculdade de linguagem que se dicotomiza num sistema abstrato de regras finitas, as quais permitem a produção de um número ilimitado de frases, vindo a gerar a comunicação entre os seus usuários.
As línguas de sinais são consideradas línguas naturais e, conseqüentemente, compartilham uma série de característica que lhes atribui caráter especifico e as distingue dos demais sistemas de comunicação, portanto, um sistema lingüístico legitimo e não um problema do surdo ou como uma patologia da linguagem.
Portanto, podemos analisar variadas concepções, que mostram conceitos abstratos sobre as línguas de sinais são eles:
A língua de sinais seria uma mistura de pantomima e gesticulação concreta, incapaz de expressar conceitos abstratos. No entanto, podemos ver que as línguas de sinais expressam variados conceitos abstratos.
Haveria uma falha na organização gramática da língua de sinais, que seria derivada das línguas de sinais, sendo um pidgin sem estrutura própria, subordinado e inferior às línguas orais. As línguas de sinais são independentes das línguas faladas nos países que são produzidas.
A língua de sinais seria um sistema de comunicação superficial, com conteúdos restritos, sendo estética, expressiva e lingüisticamente inferior ao sistema de comunicação oral. Não há limites práticos para a ordem, tipo ou qualidade de uma conversação em sinais, exceto aqueles impostos pela memória, experiência conhecimento do mundo e inteligência. Em relação a isso as línguas de sinais não são diferentes das línguas orais.
  As línguas de sinais derivam da comunicação gestual espontânea dos ouvintes.
As línguas de sinais, por serem organizadas especialmente, estariam representadas no hemisfério direito do cérebro, uma vez que esse hemisfério é responsável pelo processamento de informação espacial, enquanto que o esquerdo, pela linguagem. Essas são as concepções inadequadas em relação a esta modalidade de língua. Todos esses conceitos abstratos mostram os critérios de uma língua genuína e complexa que a língua de sinais.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

QUADROS, Ronice Muller de. KARNOPP, Lodenir Becker. Língua Brasileira de Sinais: Estudos Lingüísticos. Porto Alegre. Artmed 2004.


Por Charle Costa 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Artigo apresentado na Disciplina Profissão docente oferecida no curso de Geografia - UFAL, Campus Sertão



Trabalhador e Profissional: Uma Analise Teórica Sobre a Função do Professor na Sociedade Capitalista.

Santos. Charle Costa dos
Discente do curso de Geografia da
Universidade Federal de Alagoas – Campus sertão

Resumo
O presente artigo tem o objetivo de apresentar questões acerca da problemática da profissão docente em identificar sua categoria, diante das políticas neoliberais ao qual estão inseridos, dessa forma mostrando as limitações em seu processo produtivo e as condições de desenvolvimento profissional. Onde também nos permite a luz dos conceitos de Marx, abordar a questão do trabalho produtivo e improdutivo acerca da profissão docente e do trabalhador operário e sua importância como formadora do ser social e modificador da natureza, contribuindo para emancipação humana e sua existência como principio educativo. Sendo que, o principal objetivo é a distinção e a caracterização do que venha ser o professor e em qual categoria ele se enquadra se é um trabalhador ou profissional, no entanto chega-se ao entendimento que ele é um profissional da educação, onde requer competência e um corpo de conhecimento. Essa concepção foi possível graças às contribuições do documento da Conferência Nacional da Educação – CONAE 2010 – Eixo IV – Formação e Valorização dos/das Profissionais da Educação.
Diante das questões a serem abordadas percebe-se a existência de uma vasta bibliografia e um leque de autores que tratam do trabalho e profissionalização dos docentes os quais poderíamos citar os mais conhecidos como, Bertoldo (2011), Tardif (2009), Costa (1995).
A revisão de literatura foi essencial para proporcionar o entendimento dos conceitos abordados.
Palavras chave: Trabalho. Profissional. Profissional da educação.
A profissão docente em seu contexto histórico para ser o que é hoje, passou por constantes acontecimentos, que contribuíram para a institucionalização e estatização do sistema escolar atual. Para chegarmos ao seu entendimento é interessante fazermos uma breve contextualização de tais acontecimentos relacionados com a gênese da escola.
A igreja teve papel fundamental na consolidação da formação da escola, trazendo varias contribuição para o desenvolvimento do sistema escolar. Como mostra Nóvoa em seu livro “Profissão Docente e Profissionalismo”, onde, por volta da metade do século XVIII, período onde a escola é dominada pela igreja, mostra que suas atividades se compreendiam prioritariamente à obrigações religiosas e comunitárias, deixando para segundo plano as ocupações de caráter educativo.
No entanto, o declínio dos governos absolutistas devido às revoluções burguesas do século XVIII, ocasionando varias mudanças na atividade docente e no sistema escolar, ocorrendo a sua institucionalização e estatização. O que significa a passagem de um corpo docente religioso sob controle da igreja, para um corpo docente leigo e controlado por parte do Estado, no inicio do século XIX, como mostra Bertoldo em seu artigo “De Trabalhador a Profissional da Educação: O Fim da Luta de Classes?
A profissão docente frente à crise estrutural a que se passa faz nos remeter aos acontecimentos que proporcionaram a desvalorização da profissão docente.
O fato da feminização do magistério é um fenômeno histórico, onde ao decorrer dos tempos foram realizadas várias discussões acerca da tal questão, onde, a feminização ocorreu devido ao abandono dos homens na profissão docente, para seguir carreiras com melhor remuneração para a época como; direito, medicina e logo após a segunda Guerra mundial surge as profissões burocráticas sendo elas; economia, engenharia, arquitetura. Tais fatos deixam em evidencias que a feminização da profissão docente dar-se por conta da desvalorização pelo capital e sua baixa remuneração, porém, há discursos ideológicos segundo o qual a mulher tem um papel de regeneradora da moral na sociedade, ajudando a conduzir as crianças a se tornarem cidadãos. No entanto essa ideologia é verídica, porém, amplamente distorcida, pois a função docente tinha e tem como objetivo de transmitir o conhecimento a todas as camadas da sociedade de forma homogênea, no entanto, o seu objetivo na época no Brasil era disseminar valores de uma classe dominante sobre as classes dominadas.
Com o advento da institucionalização da profissão docente o Estado interfere na autonomia do professor, como mostra Joknson “Os professores são especialmente atingidos pelos efeitos da mediação do Estado, pois, neste caso, na condição de funcionários e de assalariados, ocupam posições subalterna e sofrem diversas formas de controle”. Com a intervenção do Estado os professores desenvolvem seus trabalhos sujeitos ao controle burocrático.
O Trabalho numa perspectiva da sociedade capitalista.

A discussão em torno da problemática que envolve a profissão docente e sua verdadeira categoria nos remete a procurar subsídios em vários autores, que ao decorrer do tempo deram suas parcelas de contribuição acerca dessa questão, dentre eles começo por Marx e sua vasta gama de conhecimento. Há priori, vou me deter em seus conceitos relacionados ao trabalho como formador do ser social e como principio educativo.
Diante das limitações presente no tema, é impossível examinarmos o conjunto de conceitos de Marx, dentro de um artigo desta natureza ao qual nos requeria uma profunda e minuciosa analise da obra “Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844”, no qual abordam de forma precisa as várias categorias de trabalho diante da concepção marxiana, tais como trabalho em geral, trabalho concreto, trabalho abstrato, trabalho produtivo, trabalho alienado.
A partir dos conceitos de Marx, fica evidente que o trabalho é produtivo, pois está relacionado à transformação da natureza, pois, a partir dessa transformação o ser humano chega a sua emancipação.
O trabalhado está relacionado a base da existência humana como principio educativo, como mostra Saviani em sua citação:

Na verdade, todo sistema educacional se estrutura a partir da questão do trabalho, pois o trabalho é a base da existência humana, e os homens se caracterizam como tais na medida em que produzem sua própria existência, a partir de suas necessidades. Trabalhar é agir sobre a natureza, agir sobre a realidade, transformando-a em função dos objetivos, das necessidades humanas. A sociedade se estrutura em função da maneira pela qual se organiza o processo de produção da existência humana, o processo de trabalho. (apud. Saviani, 1986, p. 14)

Portanto, o trabalho é o principal instrumento para o pleno desenvolvimento do homem, pois, devido a ele, surge a capacidade de resolver complexas atividades e a interação em seu meio social, desenvolvendo atividades além de suas necessidades biológicas.
Já no capitalismo, o trabalho assalariado é resultante de atos dele próprio, porem, é produtivo a partir do momento que gerar mais-valia, sendo seu principal objetivo a acumulação do capital.
Para reforçar a temática do trabalhado aqui abordado, trago a luz, os pensamentos de Tardif, em seu livro, “O Trabalhado Docente: Elementos para uma Teoria da Docência como Profissão de Interações Humanas”, onde o autor mostra que, “[…] a presença de um “objeto humano” modifica profundamente a própria natureza do trabalho e a atividade do trabalhador.”
Tardif para reforçar seus argumentos, traz conceitos à luz dos pensamentos de Marx, dizendo que, “[...] trabalhar não é exclusivamente transformar um objeto em alguma outra coisa, em outro objeto, mas é envolver-se ao mesmo tempo numa práxis fundamental em que o trabalhador também é transformado por seu trabalho.”
Voltando para a categoria do trabalhado produtivo e improdutivo, agora a respeito da temática da profissão docente, mostra que o professor da escola privada se assemelha ao proletário, pois ambos vêm a produzir mais-valia, sendo que o dinheiro proveniente para pagar as mensalidades vem do processo de produção do capital que dão em troca renda para escola privada, fazendo gerar o movimento do dinheiro por meio de troca, não pela produção do capital, mas somente é produtivo para o dono da escola, no entanto, o proletário troca sua força de trabalho por dinheiro, vindo a modificar a natureza em bens de valor de uso, o que difere do professor da escola pública e privada. O professor da escola pública é considerado improdutivo, pois, não modifica a natureza e nem produzem mais-valia.

Sabemos que os professores das escolas públicas têm alguns diferenciais com relação aos das escolas privadas, na medida em que são menos explicitamente expostos à exploração de mais-valia. No entanto, é importante ressaltar que o Estado capitalista, como instrumento da classe dominante, não poderia impor outra lógica a seus próprios funcionários que não a lógica capitalista de produção, ainda que o trabalho do funcionário público não esteja vinculado diretamente ao processo produtivo. Além disso, é importante observar que os processos de reprodução, para além do controle coercitivo do Estado, se processam também por meio de instituições presentes na sociedade civil, entre as quais a escola (apud. ABREU; LANDINI, p. 36, 2003).

No entanto, os professores de ambas as categorias são responsáveis por transformar os comportamentos humanos e também para difundir o aparelho ideológico dominante do Estado, e sua lógica de desumanização. Porém, a educação é fundamental para formação da cidadania em si. Sendo que não cabe ao tema nos deter a tal problemática.
O Trabalho Docente e sua Profissionalização
Diante das reformas neoliberais ao qual se enquadra a organização do Estado atual, a profissão docente caminha para a proletarização devido a proximidade com o trabalho capitalista e se configura a um modelo tecnocrático na educação, gerando uma modificação em suas condições, em consequência uma crescente desqualificação, onde nos remete a um olhar mais amplo e crítico acerca da categoria do trabalhado docente, onde, segundo Tardif:

[...] longe de estar se profissionalizando, constata-se que esses diferentes fatos levantam no fundo toda a questão da proletarização do trabalho docente ou, ao menos, da transformação de grupos de professores em equipes de executivos que não tem nenhum vínculo com as decisões que os afetam. (Tardif, p. 27)

Entende-se, que, a profissionalização é uma forma do Estado controlar as atividades dessa determinada categoria, porém, podemos ver como um processo de construção social e luta política em busca de seu status profissional, sendo que, para que ocorram mudanças no quadro atual, é necessária uma organização da classe junto às lideranças sindicais, vindo a conseguir uma maior autonomia e condições de trabalho para proporcionar melhor desenvolvimento profissional.
A proletarização da educação é um fato ao qual a profissão docente está enfrentando na atualidade, devido ao modelo de sociedade capitalista ao qual estamos inseridos, onde o Estado é o principal agente dessa lógica, diante da precarização do ensino, a desqualificação profissional e a interferência nos processos de produção dos professores em desempenhar suas atividades, com isso vem a perca de prestígio por parte da categoria e por consequência também da sociedade. É proposto o fortalecimento das centrais sindicais e reverter esse quadro de tamanho descaso, para com a sociedade e com a categoria docente.
O trabalhador operário está sujeito a proletarização técnica, já o professor à proletarização ideológica¹.
A posição social do professor está entre a burguesia e o proletariado sendo caracterizada como funcionário do Estado, mas não são considerados profissionais liberais, sendo que, são desprezados pela burguesia, mas, tem que seguir suas regras morais. Dessa forma, para alguns autores, os docentes podem tanto se enquadrar como pequena burguesia e como classe operaria, mostrando seu caráter ambíguo.
É possível notar que existe uma densa bibliografia retratando da problemática da profissão docente em identificar sua verdadeira categoria, se é um trabalhador ou um profissional, porém, é possível notar que ele se identifica com ambas as categorias, como mostra Johnson (1972), “profissão é um meio de controlar uma ocupação e profissionalização é um processo histórico específico de domínio político do trabalho, conquistado por um grupo social em determinado momento.”



______________________
¹ Gostaria de ressaltar que o operário está sujeito a proletarização técnica e também ideológica, pois, a partir do momento que ele entra na escola, “em caso especifico”, o professor como aparelho ideológico vai transmitir um ideal da classe dominante, com isso ele segue “ou não” sua lógica. Já a proletarização técnica que ele está sujeito, são as atividades que até então desempenham, que é produzir bens de uso para a sociedade capitalista.

Já Tardif mostra outra perspectiva do que venha ser uma profissão, segundo ele:

Uma profissão, no fundo, não é outra coisa senão um grupo de trabalhadores que conseguiu controlar (mais ou menos completamente, mas nunca totalmente) seu próprio campo de trabalho e o acesso a ele através de uma formação superior, e que possui uma certa autoridade sobre execução de suas tarefas e os conhecimentos necessários a sua realização.

Nessa lógica, a profissionalização fortalece o ideal de ter posse pelo que é qualificado para dominar o campo de atuação, pois, devido ao corpo de conhecimento que se adquiriu para se chegar a tal conhecimento gera uma autonomia em disseminar o que lhe foi atribuído, sendo sujeito a ocorrer a privatização do conhecimento ou sua socialização.
Diante do que foi exposto para chegar ao entendimento do que venha ser um trabalhador e um profissional, o documento da CONAE (2010) utiliza o termo profissional da educação para caracterizar o professor, como é exposto na citação abaixo;

Vale distinguir, nessa abrangência, a conceituação dos termos trabalhadores/as e profissionais da educação, por vezes considerados como sinonímias. O termo trabalhadores/as da educação se constitui como recorte de uma categoria teórica que retrata uma classe social: a dos/das trabalhadores/as. Assim, refere-se ao conjunto de todos/as os/as trabalhadores/as que atuam no campo da educação.
Diante dessa distinção de termos surge o que mais se identifica a com categoria dos docentes, que é o até então referido, profissionais da educação. Como podemos ver que:
Sob outro ângulo de análise, ancorado na necessidade política de delimitar o sentido da profissionalização de todos/as aqueles/as que atuam na educação, surge o termo profissionais da educação, que são, em última instância, trabalhadores/as da educação, mas que não, obrigatoriamente, se sustentam na perspectiva teórica de classes sociais.

Pode-se entender que, devido à desvalorização da categoria, surge a necessidade da validação de um termo, frente às políticas educacionais vigentes.
Ao tratá-los como profissionais da educação deixa claro que eles não pertencem a nenhuma classe, sendo visível a gravidade que isso implica, logo, há uma desvinculação com o processo de luta de classe, como mostra BERTOLDO (2011).
Depois de analisados todos esses pressupostos teóricos entendemos que o professor diante de todas as limitações que lhe são impostas pelo Estado, tem função e participação de destaque na formação dos valores dos alunos e como transformador dos comportamentos humanos.
Sabemos que existem divergências teóricas na atualidade acerca da posição e da categoria do professor em quanto classe social, todavia, isto não impede que os educadores lutem por um direito que lhes são tirados, muitas das vezes, por meio de leis que só servem para fixar ideologias de cunho neoliberal. O professor independentemente de sua posição social tem que ter sua opinião formada frente as ideologias de caráter pernicioso.
É eminente que o professor tem papel crucial na formação da sociedade, dessa forma, chegar a definição de sua verdadeira classe, é agir de maneira substancial para firmar sua importância diante de uma sociedade politicamente flexível frente às ações e consequentemente em suas reivindicações. O desencadear de tal quadro (a formação e valorização dos/das profissionais da educação) nos remete ao desejo de uma educação de qualidade sem empecilhos e impasses de opiniões, para se chegar a um ideal que todos almejam que é sua universalização e sua compreensão e seguir na direção de um único interesse, que é a erradicação da reprodução da desigualdade social.

Considerações Finais

Diante dos argumentos expostos pode-se chegar ao entendimento que a precariedade da educação está intimamente ligada a desvalorização do trabalho docente por conta do Estado e suas influencias neoliberais no modelo educacional, priorizando os meios de produção do capital, sem dar condições mínimas para os professores desenvolverem suas atividades e disponibilizarem uma educação de qualidade e contribuírem para a humanização do ser humano e não alimentar a lógica de acumulação do capital.
Já as políticas neoliberais são refletidas na proletarização do trabalho, fazendo com que seja necessária a categorização de uma classe para o trabalho docente. No entanto, as indagações existentes nos remetem a crítica ao Estado mínimo e as funções do professor diante de uma sociedade capitalista dividida em classes com interesses antagônicos.





REFERÊNCIAS

BERTOLDO, Edna. De Trabalhador a Profissional da Educação: O Fim da Luta de Classes? Art. publicado para o V Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo: Marxismo, Educação e Emancipação Humana. Abril de 2011
TARDIF, Maurice; O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas / Maurice Tardif, Claude lessard; tradução de joão Batista Kreuch. 5. ed. - Petrópolis: Vozes, 2009.
COSTA, Marisa C. Vorraber. Trabalho docente e profissionalismo. 1995.
TUMOLO, Paulo Sergio. Trabalho, Alienação e Estranhamento:
Visitando Novamente Os “Manuscritos” de Marx. Disponível em http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt09/t0916.pdf. Acesso em 08 de agosto de 2011, às 17:25h.
TUMOLO, Paulo Sergio. O Trabalho na Forma Social do Capital e o Trabalho Como Princípio Educativo: Uma Articulação Possível? Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v26n90/a11v2690.pdf. Acesso em 08 de agosto de 2011, às 18:44h.
Fidalgo. Fernando S. R; Faria. Lidiane Xavier; Mendes. Eliandra da Costa. Profissionalização docente e relações de trabalho. Disponível em http://www.sinprominas.org.br/imagensDin/arquivos/481.pdf. Acesso em 09 agosto de 2011 as 17:30h.


Por Charle Costa

sábado, 25 de dezembro de 2010

Desenvolvimento Sustentável

O pensamento de desenvolvimento sustentável vem a emergir a partir do momento em que surge um posicionamento crítico diante da modernidade adotada pela sociedade a partir do século XVIII, tendo maior relevância na Revolução Industrial, onde se percebe e prever os impactos ocasionados pelas atividades industriais a acelerada urbanização e a explosão populacional, direcionando um pensamento na disponibilidade de alimentos para consumo dessa população, superando a capacidade regenerativa dos ecossistemas, diante dessa questão surge o pensamento na escassez dos recursos naturais para as gerações futuras.
A problemática ambiental tem como objetivo promover a mudança na percepção da noção do que venha ser crescimento, desenvolvimento e progresso, pois nem todo crescimento, desenvolvimento e progresso agem de forma sustentável.
O desenvolvimento sustentável tem como principal parâmetro manter o desenvolvimento econômico da nação dando maior enfoque a satisfação das necessidades básicas da sociedade, de forma que aja equilíbrio dinâmico entre ambos.
O conceito da problemática ambiental surge diante do processo em que se leva a ter o crescimento econômico, pois o esgotamento de recursos e a poluição levava a ter uma visão catastrófica do meio ambiente. Contra partida a essa questão  existia maníacos pelo crescimento a todo custo ao qual diziam que o ambiente é uma invenção dos países ricos para frear a industrialização dos países pobres.
No auge dessa discussão acontece a conferencia de Estocolmo dando entrada nas ciências sociais, considerado que não haverá política ambiental bem sucedida se ela ñ ao estiver ligada a uma política de progresso social ao qual não pode ser dissociados.
O crescimento econômico, social, cultural e político ocasionaram em uma revolução ambiental ao qual o termo desenvolvimento ecologicamente sustentável engloba todos esses adjetivos.
O conceito de desenvolvimento é pluridimencional sendo essencial dar-se conta de que crescimento econômico não é sinônimo de desenvolvimento, pois pode haver crescimento indo ao desencontro social e ambiental gerando mau desenvolvimento.
O desenvolvimento adequado é aquele em que deve favorecer benefícios equitativos a todos visando o bem está da população e menor impacto ambiental.

Resenha do texto: História dos conceitos que fundamentam a concepção de sustentabilidade.
Por Charle Costa

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Mundo Caótico

                                           
Com o advento das transformações ambientais o espaço da globalização tomou conta do cotidiano dos cidadãos, dessa forma tornando o mundo caótico e desequilibrado fazendo com que a natureza clame por outra forma de viver.
O filme koyaanisqatsi retrata bem essa temática, onde mostra a exuberância do inicio da natureza virgem, com as suas paisagens intocadas pelo homem, mostrando um cenário de tranquilidade desde os primórdios da existência da humanidade e suas belezas, comparados com a turbulência da sociedade contemporânea na era globalizada.
A interferência do ser humano na natureza em explorar os seus recursos naturais, ocasionou em diversos conflitos entre nações, gerando guerras, acumulo de riquezas e muita desigualdade social. Dessa forma destruindo em pouquíssimo tempo, o que a natureza levou milhares de anos para construir.
Para desfrutarmos do avanço tecnológico atual, a natureza passou por grandes transformações em seu espaço. Com isso ocasionando o surgimento de grandes empresas, pois, a sociedade atual começou a viver a era do consumismo onde o capitalismo dita as regras do sistema. Com o crescimento acelerado dos grandes centros urbanos e com o desenfreado avanço tecnológico, tornou-se necessário possuir automóvel para facilitar a locomoção, deixando as ruas congestionadas e caóticas contribuindo com o lançamento de gases na atmosfera, também provenientes das atividades industriais.
Os fatos mostram que o homem quer obter o poder absoluto sobre a natureza a partir de um ideal que norteia o capitalismo selvagem, desprezando qualquer forma de consequência que isso venha causar, tornando seres alienados.
A natureza está insatisfeita com as atitudes do ser humano, se revelando a partir de desastres naturais que já não são tão naturais assim. Agora te pergunto caro leitor aonde vamos chegar?    
Por Charle Costa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sites de relacionamento: Orkut

Sites de relacionamento: Orkut

Vivemos em uma época em que a comunicação é de extrema importância para a interação com outras pessoas, sejam elas próximas ou distantes.
Os sites de relacionamento em especial o Orkut, proporcionam essa interação e nos ajuda a manter o contato com amigos que até então não estão presentes, sejam eles amigos de infância ou até mesmo uma amizade feita ao acaso em um congresso, festa e entre outros eventos ...
Porém temos que ficar atentos, pois nem tudo é só maravilhas, como também proporciona benefícios e praticidade na relação com outras pessoas, também existe a outra face da moeda, que é a exposição de dados a pessoas de caráter duvidosos. Diante dessas questões podemos ver seus pontos positivos e negativos e quais benefícios podem trazer para formação acadêmica.

Pontos Positivos:
  • Relacionamento entre pessoas sejam elas distantes ou próximas;
  • Proporciona encontros de amigos até então sumidos;
  • É possível participar de comunidades e reatar amizades perdidas no processo de mudança de cidade, escola;
  • As comunidades direcionadas a educação, permitem trocar experiencias entre professores e alunos nas atividades educacionais, através da divulgação de trabalhos;
  • Pode participar de fórum de discussões dos mais variados temas (literários, filosóficos, artístico e entre outros) que possibilitam um dialogo entre os professores, os alunos e o mundo digital;
  • Proporciona a interação entre pessoas com interesses em comum;
  • É possível encontrar atividades, ferramentas e metodologias que ajudam no processo ensino e aprendizagem no uso educacional;
  • Promove a inclusão digital nas escolas, conduzindo o aluno ao processo de educação digital, proporcionando um uso devido do que procurar na internet e a responsabilidade de seus atos.



    Pontos negativos:
  • Exposição da vida pessoal, através de postagem de dados como fotos, vídeos, profissão, entre outros;
  • A rede vem sendo utilizado por aliciadores para crimes como pedofilia, racismo, prostituição infantil e sequestradores;
  • O uso de comunidades que demostrem um certo comodismo poderá passa uma imagem negativa no âmbito profissional, no caso de inspeção por superiores questionados pelo rendimento do funcionário na empresa;
  • É responsável por deter maior parte do tempo dos jovens olhando postagens de amigos, gerando um afastamento das atividades educacionais, dos esportes e lazer que a vida pode proporcionar.
Por Charle Costa